Em sua meteórica passagem no cargo de prefeito interino de Taió, com apenas 19 dias úteis, Sandri mostrou boa articulação, executando obras e enfrentando a pressão do funcionalismo de quem exigiu agilidade e eficiência. Sentindo a resistência, devido aos baixos salários atuais, ele negociou a adesão da grande maioria dos servidores e, por conseguinte, da população em geral.
Antes de Volnei devolver o cargo, já estava resolvida a situação dos professores municipais e o piso nacional da categoria, uma reclassificação de cargos que era tida como impossível anteriormente e o reajuste anual, com alguns resíduos percentuais a maior que a inflação do período. Entre outros benefícios que resultaram num visível esforço dos servidores em geral e mudaram a cara da cidade em tão pouco tempo, Sandri também concedeu um auxílio financeiro ao SINTRASP de 5 mil reais, para ampliação da sede do sindicato, local que é usado para reuniões do funcionalismo em geral.
Ele não fez uma coisa nova, apenas repetiu um gesto que já foi feito diversas vezes, através de um projeto de lei, encaminhado para aprovação na Câmara de vereadores. Os vereadores aprovaram em dois turnos e remeteram à sanção do prefeito. Na sexta, antes de devolver o cargo, Volnei sancionou a Lei 3.420 e mandou publicar, cumprindo assim, todo o rito processual.
Para surpresa geral, o prefeito Ademar Dalfovo, na semana passada, enviou ofício à Volnei, agora de volta à Presidência da Câmara, para revogar a Lei recém sancionada. Dalfovo juntou alegações de inconstitucionalidade e impedimentos, o que causou um clima de tensão, pois antes de ser aprovado, o projeto havia sido analisado pelo assessor Jurídico da Prefeitura, e na Câmara, também foi aprovado na comissão competente. Em plenário, o projeto foi aprovado por todos os vereadores, em duas sessões diferentes, e agora, o mesmo projeto voltou à discussão, para ser revogado.
Diante do impasse, Volnei marcou audiência com Dalfovo, no final de quarta-feira, para tratar deste e outros assuntos. Os vereadores explicaram que vão rejeitar o projeto, mantendo o primeiro, que autoriza a concessão do benefício. O projeto deve ser retirado para evitar a derrota do governo na Câmara.
Não teria necessidade de mandar projeto revogando a autorização já feita pela Câmara. Afinal, a lei aprovada autoriza, mas não obriga a prefeitura a fazer o repasse. Basta não pagar, o que de fato, tende a ocorrer.
PS1: É o PSD, nascendo em Taió com cara de oposição ao prefeito?
PS2: Sandri não conversou com Dalfovo e com a assessoria da prefeitura pra enviar esse projeto?
PS3: Os próximos dias, serão de definição sobre essa "dobradinha" em Taió
Um comentário:
Barbosa para prefeito e Rocha para vice....a continuar desse jeito, taió rapidinho vai passar a ser distrito de Mirim Doce...eta povinho difícil, nunca ví uma cidade pequena como Taió ser tão dividida pela política....dois jornais, duas rádios,dois times de futebol, duas caras.
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