O novo órgão público beneficiaria também os municípios de Salete, Rio do Campo e Mirim Doce. Em sua argumentação, Goetten destaca o vertiginoso crescimento do número de veículos automotores na região, visando assim facilitar aos proprietários de veículos, agilizando os respectivos documentos hoje feitos em Rio do Sul.
O dirigente republicano entende que sua solicitação vai ao encontro do pensamento do governador do Estado, que tem defendido "as pessoas em primeiro lugar", facilitando para que aqueles que necessitem desse tipo de serviço na região de Taió, não precisem se deslocar até Rio do Sul, otimizando tempo e diminuindo despesas de locomoção daqueles habitantes, na sua maioria agricultores.
SAMU mais ágil
O ex-deputado Nelson Goetten também tem manifestado sua preocupação com os critérios que hoje norteiam os serviços prestados pelo SAMU (Serviço Móvel de Urgência e Emergência) em Santa Catarina, cuja finalidade tem sido desviada em parte, diante da dificuldade que algumas pessoas encontram para receber atendimento. O serviço, que deveria ser de urgência e emergência nem sempre atua com essa eficácia.
O que há, segundo Nelson Goetten, é a necessidade de melhor definição sobre as verdadeiras atribuições daquele órgão público, porquanto é cada vez maior o número de pessoas que, mesmo residindo próximo ao posto do SAMU deixam de receber atendimento, colocando em risco a própria vida.
"Temos recebido várias reclamações nesse sentido, principalmente em alguns casos onde o SAMU prefere transferir a responsabilidade aos Bombeiros, deixando a população sem atendimento e gerando confusão sobre a verdadeira atribuição de suas atividades."
Goetten lembra, que o serviço do SAMU (192) deve ser solicitado quando um paciente se encontra numa situação de urgência (convulsões, desmaio, acidentes, provável parada cardíaca, pacientes com distúrbios psiquiátricos que estejam agressivos, trabalho de parto, crises hipertensivas, queimaduras graves e em transporte inter-hospitalar de pacientes graves.
"Infelizmente, finaliza o dirigente partidário, esses critérios parecem não estar sendo observados pelos responsáveis pelo órgão em vários municípios de Santa Catarina, onde as respectivas secretarias de saúde deveriam monitorar com mais eficiência".
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